Automobilismo. Além de Paredes no Shakedown, o Rali passa por Guimarães, tem em Viana do Castelo o primeiro troço competitivo e em Lousada a única super especial. Seguem-se Caminha, Ponte de Lima, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante. Pelo meio, a novidade da Street Stage em Braga. A prova termina em Fafe.
António Orlando – texto
A vila de Baltar volta a ter o privilégio de ver primeiro os bólides do Rali de Portugal 2017. A prova volta a acelerar no norte do país já a partir de quinta-feira, dia 18 de maio e até domingo dia 21 e promete ser ainda “mais apelativa para os pilotos e o público”, garante a organização.
O rali de Portugal que completa 50 anos de existência volta assim a contar para o Mundial de Ralis e o ACP escolheu Paredes para o derradeiro teste dos motores em contexto de classificativa.
O Shakedown de Baltar agendado para a próxima quinta-feira terá uma extensão de 4,6 quilómetros com as últimas centenas de metros a realizarem-se numa zona de grande espetacularidade, dentro das instalações do Kartódromo.
A câmara de Paredes tenta vender a prova ao dizer que o Shakedown de Baltar é “provavelmente o melhor troço da prova para o espetador”.
“Embora seja extracompetição, nele vão participar todos os concorrentes, em ritmo competitivo e com o carro de prova, correndo contra o cronómetro como em qualquer outra classificativa. Tem a vantagem de proporcionar aos espetadores pelo menos três passagens (em alguns casos cinco ou seis) de cada um dos protagonistas do Mundial de Ralis, num curto espaço de tempo. Nos outros troços, na melhor das hipóteses, os pilotos passam por duas vezes, com um intervalo de várias horas de permeio entre cada passagem”, contextualiza fonte do município do Paredes.
Depois, na região, o rali pode ser visto em Lousada que volta a receber a única Super Especial da prova portuguesa, sendo a primeira oportunidade para os espetadores poderem ver em competição os pilotos. Tal como nos anos anteriores, o programa inclui uma prova de clássicos desportivos. Depois o local mais próximo para ver o rali é na zona de Amarante no decurso da segunda etapa agendada para o dia 20 de maio. A etapa que abre em Vieira do Minho termina com o tradicional troço de Amarante que, com os seus 37,5 km, continua a ser a classificativa mais longa do Rali. À elevada extensão da classificativa junta-se a variedade de pisos e de tipos de estrada utilizados, constituindo este troço, no seu conjunto, um dos maiores desafios da prova.
As duas passagens pelas três classificativas desta Etapa representam 164,6 km competitivos, uma distância em linha com o verificado nas duas últimas edições. A serra da Aboboreira, em Baião, deixou de fazer parte do Rali de Portugal.
Programa Shakedown de Baltar 2017:
07:30 / 11:30 – Shakedown (Pilotos P1)
09:00 / 11:30 – Shakedown (Pilotos P2 e P3)
11:30 / 13:00 – Shakedown (Outros pilotos)