Por Rui Silva, Bancário

Previsivelmente esta época do ano será caracterizada por uma certa acalmia em termos políticos. As próximas eleições, que são as autárquicas, só se realizam no último trimestre de 2017, o que ainda vem longe.

Este é um período para promessas e subsídios. As tradicionais festas dos Santos Populares a animam a malta e fazem esquecer as agruras da vida, amolecendo o espírito e recarregando baterias para os próximos combates.

A nível nacional, a “geringonça”; lá vai funcionando, com vacas a voarem, os problemas das contas públicas a serem contornados, com um grande jogo de cintura e com uma capacidade argumentativa que me tem surpreendido. Aparentemente tem resultado, pois até os parceiros europeus, na gíria, “os donos da massa”, tem reagido de uma forma condescendente, permitindo ao nosso Primeiro-ministro, ir andando com um sorriso nos lábios e com o espírito ocupado com aquela máxima, que se tornou célebre, “deixei-me sonhar”.

O Senhor Presidente da República, também aparentemente, parece satisfeito com o rumo que as coisas levam, tal é o ritmo frenético de viagens aquém e além-fronteiras, dos afectos que distribui por onde passa, o que tem feito o regalo da nossa comunicação social (…)

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