Depois do estudo “Projeto Morpheus”, no qual os jovens de Paredes foram objeto de pesquisa, o concelho inaugurou no dia 20 de Junho a sede da Embaixada da Juventude, em Rebordosa.

Carlos Franclim, que, em conjunto com Paula Rocha, é autor do estudo, explicou quais os principais objetivos desta organização. “Queremos promover a juventude e dar voz a pequenas atividades que possam não estar a ser promovidas”, adiantou. Para além disso, Carlos Franclim salientou a importância da “componente científica que liga o estudo às faculdades, distinguindo este projeto de outros parecidos”.

A reduzida participação dos jovens paredenses na política foi um dos fatores apontados no estudo e que, agora, com a Embaixada de Juventude pode vir a mudar. “Queremos aumentar a participação dos jovens na política. Por vezes, associam a parte governativa central, esquecendo que pequenos gestos, como é o caso de votar, também são política”, explicou Carlos Franclim, adiantando que pretende organizar “um debate entre as várias juventudes partidárias” não com o objetivo de influenciar os jovens mas sim para lhes dar a conhecer as várias alternativas.

Paredes “vai ser sempre o ponto de partida” do projeto em que um dos objetivos é também “valorizar dimensões sociais normalmente pouco valorizadas”, explicou Carlos Franclim. Foi o que tentou fazer na primeira edição do Femina – um jantar de angariação de fundos seguido de uma festa. “Tratou-se de um programa organizado para o dia da mulher. Para além do facto de termos (a Embaixada) uma mulher como presidente, Paula Rocha, quisemos homenagear as mulheres que, por vezes, não são vistas como iguais na sociedade”.

 

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