Francisco Leal indica que o esforço de prevenir incêndios pode ser “insuficiente perante ações negligentes e criminosas”

Francisco Leal é Vereador da Câmara Municipal de Paredes, eleito a 26 de outubro de 2021. No primeiro mandato de Alexandre Almeida também ocupou o lugar de Vice Presidente do Município de Paredes. Tem atualmente os pelouros do Ambiente, Mercados e Feiras, Oficinas e Equipamentos, Proteção Civil e Proteção Animal.

Nascido em Lordelo, a 19 de fevereiro de 1972, é casado e pai de dois filhos. Licenciado em Direito, exerceu atividade de Advogado.

Atualmente ocupa o lugar de Presidente da Mesa da Assembleia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lordelo, é Membro da Assembleia Intermunicipal da Valsousa e também foi Presidente da Assembleia Geral da Associação de Municípios do Parque das Serras do Porto 2019/2020.

 

Sendo responsável pela pasta do ambiente, pode explicar o que tem sido feito pela autarquia relativamente à poluição verificada no Rio Ferreira? 

O problema da poluição do Rio Ferreira é um problema que já se arrasta há vários anos e que o atual executivo assumiu em 2017 como uma prioridade. A verdade é que estivemos e estamos constantemente a acompanhar o processo. Infelizmente a origem do problema não está no nosso concelho o que limita a nossa ação direta. Mas, temos insistido constantemente com as entidades responsáveis para a solução definitiva. Aquando do lançamento da construção da ETAR de Arreigada, e fazendo fé nos pareceres técnicos, apresentamos uma candidatura para a limpeza e recuperação do Rio Ferreira e que está atualmente a decorrer. Infelizmente o processo de construção da ETAR de Arreigada acabou por defraudar as expectativas de todos e foi necessário arrancar para uma nova solução. Todavia, a cidade de Lordelo e os seus habitantes, não podiam continuar a sofrer os maus cheiros e a privação da utilização do belo parque e por isso, para além da construção de uma nova ETAR, foram adotadas medidas imediatas de contingência com a implementação de equipamentos provisórios de tratamento que melhorou, consideravelmente, a situação do rio, mas que não corresponde aquilo que a população de Lordelo exige e a que tem direito. Temos esperança, embora cautelosa, que com os novos equipamentos e a nova ETAR concluída,será possível devolver o rio à população em boas condições.

Estamos solidários com a população de Lordelo da qual eu faço parte e que, por via disso, sofro, tal como eles, com toda esta situação. 

 

Leia a reportagem completa na edição do jornal “O Progresso de Paredes”, do dia 1 de setembro de 2023, edição nº3567.