24 Abril, 2025

Lordelo ouviu música erudita pela arte de Magistrados Judiciais

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Música. Grupo Coral da Justiça atuou no Auditório da Fundação A LORD.  Executadas obras de alguns do mais consagrados compositores da música erudita mundial.

António Orlando – texto

O Grupo Coral da Justiça do Porto, com direção artística de Francisco Ferreira através da formação mais conhecida do projeto, o grupo coral, os outros são o Instrumental e Danças e Cantares, interpretou clássicos de Beethoven (Inno Alla Notte), Tchaikovsky (The Crown of Roses) e Mozart (Dona Nobis Pacem) entre outros.

Na segunda parte do espetáculo reservada à atuação do Grupo Instrumental da Justiça, ouviram-se obras de alguns do mais consagrados compositores da música erudita: Bach através de Gavotte e Minuet, Schubert (Momento Musical), Mozart (A Flauta Mágica) e Vivaldi (As Quatro Estações); mas também houve espaço para a interpretação de “Verdes são os campos”, um texto de Luís de Camões com música de Zeca Afonso e o popular “menina estás à janela”.

A terceira parte do espetáculo, reservada ao grupo de Danças e Cantares, percorreu no palco da Lord,  o país musical com um medley de músicas populares do Minho ao Algarve e Ilhas. O espetáculo fechou com um momento de fado dedicado a Zeca Afonso.

Magistrados apaixonados pela música

O Grupo Coral da Justiça é uma Associação Cultural que iniciou a sua atividade em 1984, no Palácio da Justiça do Porto, tendo por objetivos, entre outros, a interpretação e difusão da música erudita e de raiz popular na sua expressão coral e instrumental.

Nascido da iniciativa de um número restrito de Juízes, atualmente Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça já jubilados, é constituído fundamentalmente por Magistrados Judiciais e do Ministério Público, Advogados, Solicitadores, Notários e Oficiais de Justiça.

Aberto desde sempre a todas as iniciativas culturais que os seus associados entenderam promover, acabaria por vingar, desde logo, e de modo mais consistente, o Grupo Coral que teve a sua primeira intervenção, nesse ano, na abertura do Ano Judicial no Palácio da Justiça do Porto.

Desde então, e já enriquecido com os Grupos Instrumental e de Danças e Cantares Populares, entretanto criados, têm-se sucedido as intervenções do Grupo Coral da Justiça em várias localidades, do Minho ao Algarve, passando pelos Açores e por alguns países da União Europeia (aqui, a convite de Magistrados do Tribunal das Comunidades), assim prosseguindo os ideais da paz social, da harmonia e da solidariedade entre os Homens que a Justiça procura conseguir, e, a Cultura, quando verdadeira e digna desse nome, não deixa igualmente de proclama.

O espetáculo que decorreu na noite de sábado, 16 de setembro, na A Lord foi aplaudido de pé pelos cerca de 80 espetadores que marcaram presença na plateia do auditório.