O ilusionismo é uma forma de arte que fascina e intriga as pessoas há séculos. Foi a monotonia do dia a dia que levou Tiago Sousa a desafiar-se com o intuito de fazer o mesmo com a lógica e a perceção humana, mesmo diante dos olhos. As habilidades técnicas, a criatividade e o mistério tem tornado este jovem paredense num caso de sucesso na magia.
Tiago Miguel Rocha Sousa nasceu a 4 de maio de 2006 e é natural de Paredes. Este jovem tem se destacado pelo seu talento no ilusionismo.
Numa grande entrevista ao nosso jornal, Tiago Sousa falou sobre o gosto por esta arte e também como está a gerir a progressão da sua carreira.
Começa por explicar que “não comecei a fazer ilusionismo a partir de nenhuma inspiração, sempre gostei de assistir e de ficar com aquela bela sensação de estar a ver o impossível a acontecer e tudo começou com um pequeno kit de magia que me foi oferecido por volta dos 7 anos, mas só pelos meus 14/15 anos é que lhe comecei a dar a sua devida importância”.
Todos os artistas tem as suas inspirações e Tiago revela que “os meus ilusionistas favoritos são Luís de Matos, o que para mim é dos melhores, visto que consegue sempre dar o seu toque mágico em qualquer truque, Mário Daniel, um ilusionista com uma forma de apresentação diferente do referido anteriormente, o qual se tem mostrado sempre disponível a tirar-me dúvidas e a um nível estrangeiro admiro bastante David Copperfield”.
A sua primeira apresentação foi no Instituto do Desenvolvimento em Paredes tendo sido feito close-up, ou seja, magia de proximidade e “senti-me bastante confiante e correu muito bem”.
Na magia existe a apresentação de proximidade (close-up) ou de palco. Tiago Sousa afirma que “sou um apaixonado por essas duas formas de fazer magia, pelo facto de que comecei pelo close-up, porém com o progresso que tem havido na carreira tenho sido desafiado com apresentações em palco e tenho vindo a me apaixonar também por esta faceta do mundo da ilusão”.
É preciso muito talento e perspicácia para fazer truques de magia que consigam surpreender quem assiste aos espetáculos. Segundo o mágico, o tempo de aprendizagem de um número de ilusionismo “depende muito de truque para truque, por exemplo, tive truques no início que demoraram 10 minutos para se aprender, enquanto agora tenho outros que demoram dias e dias até que saiam na perfeição”. Confessa que para ele, a apresentação do truque é mais importante porque “podemos utilizar a mesma técnica em dois truques, porém se estes tiverem narrativas diferentes o público nem se apercebe”.
Leia a reportagem completa na edição do jornal “O Progresso de Paredes”, do dia 14 de junho de 2024, edição nº3587.