População de Parada de Todeia vai manifestar-se contra o encerramento da escola primária

A população de Parada de Todeia vai juntar-se junto à DREN, no Porto, no próximo dia 27 de agosto para manifestar a sua indignação com o encerramento da escola primária eb1 da Lage, em Parada de Todeia.

A manifestação está marcada para as 9h30 da manhã da próxima quarta-feira altura em que a população vai entregar uma resolução aprovada por unanimidade referente a todo o processo do encerramento da escola primária, onde manifesta também total disponibilidade para continuar a lutar pela manutenção da escola primária na freguesia, cujo encerramento garantem ser “uma tremenda injustiça” por parte do Ministério da Educação, já que a mesma reúne “todas as condições exigidas por lei para a prática do ensino, nomeadamente o número de alunos.

Em comunicado a Junta de Freguesia de Parada de Todeia garante que após ter reunido no dia 14 com os pais e encarregados de educação das crianças que frequentam aquela escola, reunião essa onde também participou a população, e tendo em conta a ausência de respostas da DREN e do próprio ministro da educação, decidiram agendar uma manifestação.

Recorde-se que desde junho que Agostinho Pinto mostrou-se, em várias ocasiões, fortemente contra o encerramento da escola primária de Parada de Todeia, uma das 311 escolas do 1.ºciclo que o Ministério da Educação vai encerrar já no próximo ano letivo.

Na última assembleia municipal o presidente da junta de Parada de Todeia garantiu que a escola “cumpre os rácios” do Ministério, tem “excelentes condições” e foi recentemente alvo de “grandes investimentos” da câmara municipal, junta de freguesia e população.

Na altura o presidente da JF de Parada de Todeia sublinhou que a escola tem 80 alunos, 4 turmas e 4 salas de aula e um refeitório com capacidade para servir cerca de 100 almoços. Agostinho Pinto mostrou-se indignado com a decisão do Ministério da Educação de não manter o compromisso anteriormente assumido com as autarquias e comunidades escolares de só encerrar escolas com o número insuficiente de alunos.