As contas do município, mesmo com a aprovação da maioria absoluta PS, causam sempre discórdia nos partidos da oposição.
O PSD para além de ter votado contra, declarou, pela voz de David Ferreira, que o executivo não tem feito uma gestão eficiente dos dinheiros públicos, acusando ainda o documento de conter “receitas empoladas” e “despesas subvalorizadas”.
Sobre a rúbrica da Despesa Corrente defendeu que o valor atribuído a delegação de competências na ordem dos 7 milhões de euros não estão devidamente justificados.
Acusou ainda o executivo municipal PS e o Governo de anunciarem impostos no mínimo mas das receitas aumentarem: “Entre impostos diretos, indiretos e participação fixa no IRS o município arrecadou comparativamente com 2021 mais 1,5 milhões de euros”.
Na parte social, David Ferreira destaca o decréscimo de apoios num ano particularmente difícil, apelando a uma maior ajuda por parte da autarquia às famílias de Paredes.
O deputado municipal dos laranjas salientou ainda a falta de investimento nas contas e o aumento do endividamento municipal, que está agora nos 56 milhões de euros.
Foram estes os principais motivos que levaram a bancada Social democrata a votar contra o Relatório de Contas de 2022.