24 Janeiro, 2025

Voluntários do Workcamp EcoVilaPouca ajudam a melhorar o ambiente do Parque da Cidade

821EFF2B-A8C4-4738-8594-B961DBCA8F79

Foi no dia 1 de setembro, que o Parque da Cidade de Paredes recebeu o Dia Aberto do Workcamp EcoVilaPouca.

Jovens portugueses e de mais oito países como por exemplo, do México e Espanha fizeram a manutenção de aproximadamente 150 m do leito e galeria ripícola da ribeira do Parque da Cidade, removendo plantas invasoras, como Bidens frondosa, Fallopia japonica, Phytolacca americana e recolhendo cerca de 400 L de resíduos sólidos urbanos.

Houve tempo ainda para construírem e colocarem uma caixa-ninho e um abrigo para morcegos no mesmo espaço, facilitando o estabelecimento das aves e quirópteros locais.

Os jovens tiveram ainda um lanche oferecido pela Junta de Freguesia de Paredes e uma visita à Casa da Cultura e à Loja Interativa de Turismo, onde os jovens deixaram a sua marca numa peça participativa do artista Alexandre Rola.

Esta iniciativa do IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude surge numa parceria com o International Workcamps, que inclui 21 campos para 344 voluntários. 

Portugal está a receber estas iniciativas desde julho e irão decorrer até ao final do mês de setembro por todo o país. As áreas de atuação são: arqueologia, património Cultural, socio-comunitária, ambiente.

O EcoVilaPouca teve início na Quinta de Vila Pouca, em Lousada e com a colaboração com o município de Lousada, de Gondomar e Paredes, estenderam a intervenção de recuperação ambiental a outras áreas, onde se incluiu esta iniciativa que teve lugar no Parque da Cidade de Paredes. 

Os objetivos desta iniciativa para este grupo de jovens foram a promoção da sustentabilidade, da consciência ambiental e da proteção da biodiversidade; a promoção de relações interculturais, boas práticas ambientais e cidadania; a criação de estruturas de educação ambiental e de valorização da biodiversidade; e ainda a promoção de competências específicas no domínio da gestão ambiental, da proteção da natureza e da biodiversidade.

Durante o período do acampamento, os voluntários tiveram formação em ecologia, fizeram controlo de espécies exóticas invasoras nas margens e no leito do Rio Sousa, trabalham na melhoria da fauna, flora e paisagem locais, construíram uma lagoa para conservação da vida selvagem, recuperaram um antigo curso de água visando a retoma da sua atividade, criaram abrigos para a vida selvagem em zonas florestais, fizeram a limpeza de caminhos e remoção de resíduos, entre muitas outras atividades com vista a consciencialização ambiental e o conhecimento da cultura do Vale do Sousa.