Quatro e Meia esgotaram o Centro Cultural de Paredes no dia de São Valentim

Na noite de 14 de fevereiro, quando marcaram vinte duas horas no relógio, ecoaram os primeiros acordes dos Quatro e Meia, no Centro Cultural de Paredes.
A sala esgotada confirmou o crescente sucesso da banda, que começou a sua jornada musical em 2013 e rapidamente conquistou o público português. O concerto não só marcou o regresso aos palcos após um período de pausa durante as festividades natalícias, como também serviu de aquecimento para os grandes desafios que se avizinham, incluindo um espetáculo na maior sala de espetáculos do país, a MEO Arena, no dia 14 de fevereiro de 2026.
Os Quatro e Meia têm trilhado um caminho de sucesso desde o lançamento do seu primeiro álbum, “Pontos nos Is”, em 2017. Em 2022, participaram no Festival da Canção, solidificando a sua presença na música em Portugal.
Durante o concerto em Paredes, a energia contagiante da banda fez-se sentir do primeiro ao último minuto, num espetáculo que juntou temas que todos sabem de cor do seu repertório, com momentos de interação calorosa com o público.
João Cristóvão Rodrigues, Mário Ferreira, Pedro Figueiredo, Ricardo Liz Almeida, Rui Marques e Tiago Nogueira estiveram à conversa com o nosso jornal no final do concerto.
Entrevista aos Quatro e Meia
Rui Marques destacou o entusiasmo de regressar aos palcos após a pausa natalícia e revelou a surpresa ao ver uma sala completamente cheia. “Foi muito divertido, ótimo para começar a época. Não conhecíamos Paredes enquanto banda, e foi muito gratificante vir aqui pela primeira vez. Esperamos voltar mais vezes”, afirmou o contrabaixista.
Ricardo Liz Almeida recordou o início da banda e a evolução natural do projeto: “Começámos como um grupo de amigos, sem procurar o sucesso. A verdade é que temos seguido aquilo que nos vão mostrando, e as pessoas têm gostado das nossas músicas. Temos essa vontade de continuar a trazer mais e de tocar sempre que nos quiserem ouvir.”
A banda já olha para o futuro, nomeadamente para o grande espetáculo agendado para fevereiro de 2026, no MEO Arena. João Cristóvão Rodrigues admite que há sempre alguma pressão antes de um concerto, mas que, no caso deste evento em particular, o peso da responsabilidade será maior. Confessou que “para todos os concertos há pressão, por mais pequena que seja. Mas sendo na MEO Arena, claro que há um bocadinho mais. Especialmente por ser no Dia dos Namorados”.
Pedro Figueiredo aproveitou para deixar uma mensagem aos fãs de Paredes que estiveram presentes no concerto: “Se tivesse que escolher uma palavra para definir a noite, diria ‘voltar’. Queremos muito regressar!”. Por sua vez, Mário Ferreira refletiu sobre a diversidade do público que os acompanha: “Não sei se nos habituamos. A verdade é que tem corrido bem. Temos feito muitos concertos esgotados, mas mesmo que fossem só 30 ou 40 pessoas, o nosso empenho seria o mesmo. Chegar aqui e ver a sala cheia é ainda mais especial.”
Por fim, Tiago Nogueira sublinhou a importância da ligação com o público e fez um convite especial: “Gostaríamos que as pessoas se lembrassem de nós como alguém que, mais do que músicos, são pessoas que se divertem muito em palco. Convidamos todos a assistirem aos nossos concertos, seja aqui na região ou noutras salas, como a MEO Arena ou a Super Bock Arena. Os nossos espetáculos em espaços fechados são sempre uma experiência diferente e queremos partilhá-la com o nosso público.”
A passagem dos Quatro e Meia por Paredes reforçou a sua posição como uma das bandas mais acarinhadas do panorama musical português. O concerto foi um reflexo da autenticidade, dedicação e talento do grupo, que continuará a levar a sua música a cada vez mais pessoas, com os olhos postos em 2026 e nos grandes palcos que ainda têm por conquistar.