O Centro Cultural de Paredes (CCP) foi inaugurado no passado sábado, dia 26 de outubro, numa cerimónia presidida pela Secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida. O evento contou com a presença de diversas entidades e a comunidade local, que marcaram este momento importante para a cultura do concelho.
A cerimónia de abertura teve início às 21h00, com o descerrar da placa inaugural no foyer do CCP. Seguiram-se discursos de Alexandre Almeida e de Maria de Lurdes Craveiro, que destacaram o papel do novo espaço na promoção das artes e da cultura em Paredes, sublinhando o investimento no acesso cultural e na valorização das infraestruturas culturais da região.
A celebração continuou com um concerto da Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian, que apresentou um programa de excelência sob a direção do maestro Lorenzo Viotti. O clarinetista Carlos Ferreira, solista da noite, interpretou o célebre “Concerto para Clarinete e Orquestra em Lá Maior, K. 622”, de Wolfgang Amadeus Mozart, com a participação de Vadim Tsibulevsky como concertino.
Após um breve intervalo, o público foi brindado com a majestosa “Sinfonia n.º 1 em Dó menor, op. 68”, de Johannes Brahms, cuja execução durou cerca de 45 minutos. Esta obra imponente encerrou a noite de inauguração com uma receção calorosa e entusiástica por parte dos presentes.
Com a inauguração do Centro Cultural de Paredes, o município ganha uma nova casa para eventos culturais, apostando na formação de públicos e na diversificação da oferta cultural na região.
Alexandre Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Paredes destacou que “este espaço é um equipamento cultural e turístico ao serviço de todos. Uma nova casa de cultura e para a cultura aberta a todos. Este equipamento municipal destina-se a usufruir antes e depois dos espetáculos. Convido-vos a fazer parte da nova identidade cultural de Paredes”.
O novo CCP – Centro Cultural de Paredes, construído sobre a antiga Adega Cooperativa de Paredes, é uma expressão da fusão entre o passado industrial e a atualidade. Com um design que homenageia a arquitetura industrial do edifício anterior, o centro cultural exibe uma aparência contemporânea que respeita a herança local. Composto por três espaços diferentes: o Grande Auditório que tem uma plateia inclinada com capacidade para 512 pessoas sentadas, o Pequeno Auditório para 450 pessoas em pé e a Paredes Arena para 2500 pessoas em pé. O CCP terá ainda, em breve, outros espaços de apoio, como um café-concerto e um restaurante.