O Ano Escolar 2024/2025 teve início entre os dias 12 e 16 de setembro e marcou o regresso de milhares de alunos às escolas do concelho.
Pela primeira vez, o governo atual estabeleceu o calendário para um período de quatro anos.
A nota publicada pelo Governo destaca que “com o objetivo de garantir condições de previsibilidade às escolas e às famílias, o presente despacho vem, de forma inovadora, fixar um calendário escolar para vigorar nos próximos quatro anos letivos, de 2024-2025 a 2027-2028”.
O primeiro período do ano letivo 2024-2025 decorre entre 12 ou 16 de setembro e 17 de dezembro. O segundo período inicia-se em 6 de janeiro e vai até 4 de abril de 2025, enquanto o terceiro período começa em 22 de abril e termina a 6 de junho para os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos. Para os estudantes dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos, o término será em 13 de junho, e para a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico, o ano letivo se encerra em 27 de junho.
Em declarações exclusivas ao nosso jornal, Paulo Silva, Vereador da Educação e Juventude da Câmara Municipal de Paredes, fez uma avaliação do arranque do ano escolar 2024/2025.
Paulo Silva começa por expressar a sua tranquilidade no início deste ano letivo: “Nós temos boas organizações nas escolas, temos boas direções e temos tido a sorte de, ao longo dos anos, não haver grandes mudanças. Este ano, em uma ou outra escola, houve um maior número de mudanças de professores, que o fizeram para estar mais perto de casa. Na sua maioria, o corpo docente é estável, não temos falta de docentes. O território é atrativo para as pessoas se deslocarem para cá trabalhar e para que possam desenvolver os seus projetos, visto que as escolas oferecem essas condições.”
O Vereador da Educação ressalta que “vai ser um ano de desafios, mais desafios para os alunos e para as famílias. Estou muito contente porque tenho notado uma grande evolução na relação entre os pais e as escolas. As Associações de Pais deixaram de ser apenas um grupo para organizar festas com o objetivo de angariar dinheiro para as escolas, e passaram a ser um grupo de pessoas realmente envolvidas na dinâmica e nos projetos das escolas. Envolvem-se, colaboram, apoiam, estimulam; eles próprios lançam desafios, e isso me deixa bastante satisfeito. Isso reflete-se nos bons resultados das nossas escolas.”