Reportagem. O duelo eleitoral entre PSD e PS está para lavar e durar. Ao longo de toda a sessão da AM a propaganda aos candidatos dos dois maiores partidos foi o tema dominante.  Até o presidente da AM alinhou nas picardias.

António Orlando – texto

Joaquim Mota e Nuno Serra, ambos autarcas de Lordelo, prometeram na reunião da Assembleia Municipal (AM), realizada na noite de 8 de maio, no Salão Nobre da Autarquia, fazer “um porta-a-porta” na sua freguesia para, segundo afirmaram, “desmascarar o PS”. Em causa está a votação do negócio da Câmara de Paredes com um privado para o alargamento do Parque da cidade de Lordelo.

“É lamentável e não vou admitir que brinquem com o meu trabalho e do presidente da câmara. Que façam isso à minha freguesia. O povo de Lordelo não vai perdoar, não pode perdoar”, disse em tom alterado, Joaquim Mota. O lordelense alegou que o PS abandonou uma reunião de câmara para não votar um negócio que lhes deu muito trabalho a concretizar.

A bem da verdade dos factos, aquando da discussão do assunto em reunião pública do Executivo Municipal a que se referia Joaquim Mota e tal como foi presenciado e noticiado pelo Progresso de Paredes, o PS não votou o ponto porque alegava que a proposta apresentada pelo presidente Celso Ferreira não estava minimamente documentada para que pudesse ser feita uma votação em consciência. Na ocasião, por intermédio do vereador, Alexandre Almeida, os socialistas pediram um adiamento da votação até que lhes fosse transmitida a documentação sobre o negócio. Porém o pedido não foi aceite por Celso Ferreira. (…)

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