Aguieira brilha com a Marcha encabeçada por Alzira Rocha

A representante da Marcha da Aguieira começa por explicar que “esta marcha surgiu através de um desafio do padre da freguesia em 2001 para festejar o S. Pedro. Criar uma marcha ou algo que celebrar esta efeméride. Claro está que as pessoas da rua da Aguieira foram as que deram resposta a isso”.
O processo de preparação parte da escolha de um tema. Alzira Rocha informa que “para esse tema a inspiração é livre e ao nosso gosto mas está muito relacionado com cores, letra da música e fica muito ao cargo da coreógrafa esse enredo digamos assim . Tenta-se não repetir nenhum elemento de anos anteriores para apostar no fator surpresa”.
Todos os projetos tem sempre uma equipa e esta Marcha não é excepção. Na organização estão cerca de 10 pessoas, mas no grupo total que inclui marchantes e equipa técnica passa dos 100 elementos. Os principais desafios são “perceber o número de elementos que irão participar e adaptar as coreografias ao espaço físico que temos, para ensaiar que no caso é de pequenas dimensões”.
Quando questionada sobre o que destaca a sua marcha afirma que “aquilo que diferencia das outras marchas é a inovação, o arriscar e por vezes rasgar com os padrões clássicos das marchas. Outro fator é o facto de ser uma marcha muito jovem e com uma alegria muito própria na hora de desfilar”.
A onda de carinho e admiração por parte do público. Alzira Rocha destaca que “as pessoas gostam muito da Marcha da Aguieira. Foi a primeira, sentimos essa responsabilidade, somos os primeiros a ser convidados para sair da terra e desfilar fora do arraial e as pessoas sabem do nosso historial. Esperam muito de nós também e sabemos que adoram as nossas atuações. Este ano em particular sentimos muito essa reação. Foi muito emotiva.
As marchas são já “história na freguesia e no concelho. Considero que tem um papel muito importante para a divulgação da cultura , pela mostra da dança em si e de toda a arte envolvente. Trabalhos manuais, textos, melodias, trajes e tradições”.
Leia a reportagem completa na edição do jornal “O Progresso de Paredes”, do dia 12 de julho de 2024, edição nº3589.