António Orlando – Texto


 

Justiça. Na maioria das escolas, o caderno de encargos não indica o tipo de caixilharia e vidro a instalar deixando aos empreiteiros o livre arbítrio de colocarem o material que entendessem.

A Câmara de Paredes prepara-se para comunicar às autoridades judiciárias um conjunto de irregularidades que diz ter detetado nos centros escolares.

As construções que foram inauguradas com pompa e circunstância por figuras nacionais e internacionais da política a convite de Celso Ferreira, o então presidente de câmara, estão, afinal, cheias de defeitos.

No Centro Escolar de Paredes a cobertura do edifício já tem aberturas suscetíveis de provocar infiltrações. Os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, foram pagos, mas não chegaram a ser ligados.

No Centro Escolar de Bitarães, um dos últimos a ficar concluído, o sistema de aquecimento também estava desligado. Os equipamentos foram comprados, mas nunca foram postos a funcionar.

Numa outra escola estavam previstos pavimentos em madeira e foi colocado um piso em vinílico (imitação de madeira).

Na maioria das escolas, o caderno de encargos não indica o tipo de caixilharia e vidro a instalar deixando aos empreiteiros o livre arbítrio de colocarem o material que entendessem (…)

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