Descobrir talentos e a vida que os mata, Opinião de Juvenal Brandão

Sobre Futebol
Numa época “normal”, em que esteja a exercer a função de treinador, gosto sempre de ver outros jogos de diversos escalões para conhecer novos jogadores. Numa época “anormal”, como esta, em que ao fim de 15 anos estou sem treinar, ainda mais tempo tenho para ver todos os jogos que me apetece. Desde Liga dos Campeões até aos distritais, de seniores a camadas jovens, em Portugal e no estrangeiro, dá para ver tudo! Em 20 semanas, desde que começou a época, vi exactamente 136 jogos ao vivo. Se na Champions e Ligas profissionais é para tentar desfrutar do jogo, nos restantes é para encontrar talentos, missão de que tanto gosto.
É para mim um dever, enquanto treinador, estar informado, quer para a eventualidade de vir a treinar algum clube, quer para não defraudar as expectativas dos amigos e conhecidos que me procuram a pedir informações. Mas o aliciante é, mais do que descobrir talentos e promissores jogadores, poder trabalhá-los e dotá-los de mais capacidade e conhecimento para atingirem o seu objectivo. No entanto, não é fácil passar a mensagem de dificuldade que é esta vida e de tantos e tantos sacrifícios que (…)
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