EnRaiz’arte: A Dança como ferramenta de inclusão e transformação social

Cátia Soares, da EnRaiz’arte, partilha a opinião de que o Dia Mundial da Dança é um momento para dar visibilidade ao poder da dança como ferramenta de expressão e transformação social.

A associação, que promove várias modalidades de dança, tem como foco não apenas a performance artística, mas também o impacto emocional e social que a dança pode gerar. Cátia acredita que a dança deve ser para todos, independentemente da idade ou do nível de habilidade. “A dança é uma linguagem universal que nos liberta, que nos permite exprimir aquilo que não conseguimos dizer com palavras. Não importa se somos profissionais ou se dançamos sozinhos em casa. O importante é nunca deixar de dançar”, afirma com paixão.

A EnRaiz’arte oferece um leque variado de estilos, desde danças sociais e afrolatinas para adultos e séniores, até estilos mais modernos e infantis, como o contemporâneo, pop/rock e até Bollywood. Este ano, a associação celebra o Dia Mundial da Dança com o espetáculo *Abril em Movimento*, que será apresentado no Espaço Civitas, em Gandra, como uma forma de celebrar a liberdade e a expressão artística. Além disso, a EnRaiz’arte estará presente em várias feiras medievais e saraus de dança ao longo do ano, culminando no seu evento anual “A Dança dá Cor à Vida”.

O maior desafio que Cátia enfrenta atualmente é a falta de um espaço adequado para os ensaios. “Precisamos de um local amplo, com um soalho adequado e paredes espelhadas. Isso ajudaria a melhorar a qualidade do nosso trabalho e a tornar os ensaios mais eficazes”, explica.

Para o futuro, Cátia sonha com a criação de um espaço próprio que sirva de ponto de encontro para todos os que querem aprender e viver a dança, com a esperança de que a associação ganhe mais visibilidade e que o seu trabalho seja reconhecido a nível nacional e internacional. “Gostaríamos de poder levar a nossa arte para o exterior, de fazer apresentações internacionais e, quem sabe, abrir as portas para mais jovens talentos”, conclui.