Idance Academy: A Dança como caminho para a liberdade e expressão pessoal

Juliana Silva e Rita Santos lideram a escola, fundada em 2017, começou sem um espaço próprio, mas com a missão clara de levar a dança a locais onde essa oferta era escassa. Como nos conta Juliana: “A nossa ideia era levar a dança onde ela não chegava, a zonas mais periféricas, com menos atividades culturais para as crianças.”

A escola é conhecida pela sua capacidade de criar um ambiente inclusivo e acolhedor, que permite aos alunos desenvolverem não só as suas capacidades técnicas, mas também a sua confiança e autoestima. “O Dia Mundial da Dança é uma oportunidade para celebrarmos a alegria que a dança traz às nossas vidas. Trabalhamos para mostrar à comunidade que a dança é para todos, sem restrições de idade ou género”, afirma Juliana.

Ainda assim, a fundadora acredita que o caminho para uma maior valorização da dança na sociedade portuguesa está longe de ser perfeito. “Embora nos últimos anos a dança tenha conquistado mais visibilidade, ainda existe um longo percurso a percorrer para que ela seja devidamente reconhecida pelo impacto positivo que tem no desenvolvimento social e educativo”, refere. A escola também se empenha na luta contra os preconceitos que ainda existem, principalmente os que afastam rapazes da prática da dança. “Ainda há a ideia errada de que a dança é uma atividade maioritariamente feminina. Este é um dos preconceitos que estamos a trabalhar para quebrar”, explica.

Para este ano, a Idance Academy prepara o seu espetáculo final de ano, intitulado “Histórias Des(Encantadas)”, que acontecerá no Pavilhão Multiusos de Paredes no final de junho.