No Dia da Liberdade, o Município abriu as portas do grande auditório do Centro Cultural de Paredes, um novo pólo de atração cultural e empresarial.
O novo Centro Cultural de Paredes, que resulta da transformação do antigo edifício da Adega Cooperativa em atrativo pólo cultural e espaço de exposições e congressos da região, dispõe de um grande auditório com capacidade para 512 lugares sentados, um pequeno auditório com 200 lugares sentados e um espaço polivalente que permite acolher espetáculos e concertos com 3000 pessoas em pé.
Alexandre Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Paredes e Beatriz Meireles, Vereadora da Cultura assinaram um texto de apresentação deste novo espaço intitulado “Quando a rua cabe toda dentro de um só lugar”. Começam por explicar que “sabemos que o dia 25 de abril de 1974, especialmente no ano em que se assinalam os cinquenta anos, devia ser comemorado na rua, lugar onde os militares do MFA fizeram a Revolução. Os rostos da rua inteira que também inspiraram vários escritores, poetas e artistas, como é o caso do cartaz de Maria Helena Vieira da Silva, Poesia está na Rua.
Reforçam a quantidade e qualidade dos eventos organizados pelo Município de Paredes, a propósito do 25 de abril e afirmam que “ao pensarmos com a antecipação de vida na extensa programação cultural para os 50 anos de Abril em Paredes, quisermos levá-la a um projeto vencedor, integrando o Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas e a Plataforma Cultura, Cidadania e Inclusão, por sermos sempre todos vazios de cultura até termos mais um pouco de cultura. Neste novo equipamento, Centro Cultural de Paredes, cabe aqui neste dia a rua toda dentro, como caberão todas as outras ruas no futuro”.
Na grande estreia do grande auditório do CCP, celebrou-se, ainda, a revolução dos cravos com o concerto “Acordai!”, protagonizado pelo grupo Raízes Épicas e pelo Coro dos Amigos da Cultura de Paredes.
O grupo era composto por Cátia Soares e Renata Pinto na Voz; Mário Soares e Afonso Sousa na Guitarra e Voz; Fátima Neto no Violoncelo e Voz; Joana Machado no Violino e Ricardo Bonito na Percussão.
O repertório musical contou com Acordai, Graça Lopes; Venham mais Cinco, Zeca Afonso; Tourada, Fernando Tordo; A Morte saiu à Rua, José Afonso Indios da Meia Praia, José Afonso; Inquietação, José Mário Branco; Verdes Anos, Carlos Paredes; Vejam Bem, José Afonso; Traz um Amigo, José Afonso; Ouvindo Beethoven, Manuel Freire e Liberdade, Sérgio Godinho.
Para finalizar decorreu também a inauguração do mural coletivo Celebrar abril – 50 anos, da Cooperativa Árvore, dos artistas José Emídio, Alberto Péssimo, Acácio Carvalho, Susana Bravo e dos alunos de Artes da Escola Secundária de Paredes.