Bianca Leal foi uma das 40 mil voluntárias da recolha de alimentos do Banco Alimentar

No fim de semana de 1, 2 e 3 de dezembro decorreu mais uma recolha de alimentos através do Banco Alimentar Contra a Fome. Tal como em todo o país, em Paredes os mais diversos supermercados aderiram à campanha para ajudar quem mais precisa.

Bianca Leal participou na recolha no passado fim de semana e conversou sobre a experiência com o nosso jornal.

Começa por explicar que como “pioneira dos escuteiros 1358 de Gandra, fomos recolher alimentos no Continente de Gandra na hora do almoço. Muita gente passou, alguns com pressa, outros não, mas muitos pegaram na saca e compraram algumas bolachas, pacotes de leite, atum, etc. Certas pessoas não têm tempo ou capacidade para comprar bastante comida para ajudar, mas por pouco que seja, nem que seja uma lata de atum, já alimenta uma pessoa necessitada”.

Quando analisado a recolha, destaca que “o que mais se viu foi sorrisos, sorrisos de satisfação por ter conseguido ajudar alguém, sorrisos de agradecimento e sorrisos por estar na companhia de amigos a ajudar uma causa importante”.

Acrescenta “para mim, ter contribuído para esta recolha fez com que visse as pessoas a terem empatia com aqueles que precisam, mesmo sem conhecer quem é que vão ajudar. O lema do nosso agrupamento é  ‘A Família é a casa onde a vida começa e o amor nunca acaba…’  e todos somos família e esse amor podemos dar a todos, por pouco que seja é necessário e enche as pessoas de felicidade tal como encheu a mim ao ser voluntária com as melhores escuteiros que conheci”.

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram mais de 2.292 toneladas de géneros alimentares, na campanha realizada em 2.000 superfícies comerciais de 21 regiões do país, um acréscimo de 10% em relação ao ano anterior.

Bianca Leal, foi uma dos 40 mil voluntários dos Bancos Alimentares que convidaram, durante o fim-de-semana, os portugueses a partilhar os bens alimentares que compram para as suas casas.

Há ainda quem opte por doar um valor em dinheiro, diretamente nas caixas dos supermercados, no ato de pagamento. 

Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos, já a partir da próxima semana, a 2.600 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 400 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.