Casa Mãe é a melhor escola de Paredes
O Ranking Nacional de Escolas foi publicado no passado dia 16 de junho e a melhor escola do concelho de Paredes é o Colégio Casa Mãe, que ocupa a 13.ª posição do país.
Num total de 637 escolas secundárias, este ranking classifica as notas do secundário, com exames nacionais, relativos ao ano de 2022 (uma vez que os de este ano ainda estão a decorrer).
Com uma clara maioria de privados a liderar este ranking, a instituição de Paredes está nas 15 melhores, com uma média de 15,10 valores. Passou do 21.º lugar com 14,84 para o 13.º lugar. Na página de facebook do Colégio pode ler-se que as três disciplinas com melhor média foram Geografia com 17,17; Filosofia com 17,9 e Matemática com 17,15. Onde foi ainda deixada uma mensagem de orgulho para com estes resultados, “Está de Parabéns toda a comunidade educativa, e especialmente os nossos alunos e professores por estes ótimos resultados!”.
O Colégio Casa Mãe nasceu em 1988 na freguesia de Baltar, em 2006 alarga a oferta ao ensino secundário demonstrando o crescimento desta instituição.
Galardoada com a Medalha de Ouro do município de Paredes em 2014, pelo seu serviço no caminho educativo dos paredenses, o Colégio Casa Mãe recebe alunos desde os 2 anos, na creche até ao 12º ano.
Já a nível de ensino público no concelho, surge melhor posicionada a Escola Secundária de Paredes em 102.º lugar nacional, com uma média de 12,63.
Na região do Vale do Sousa a melhor escola pública é a Secundária de Penafiel em 88.º lugar e com uma média de 12.88, seguida pela de Paredes.
A mais bem classificada da região é o Externato Senhora do Carmo de Lousada, em 5º lugar a nível nacional.
No pior lugar dos Concelhos de Paredes, Valongo, Paços de Ferreira, Penafiel e Lousada encontra-se a Escola Básica e Secundária de Rebordosa, com uma média negativa de 9,79 valores.
O número de escolas com média abaixo de 10 duplicou no último ano e para a Fenprof este ranking compara o incomparável. Apelidado ainda de “operação comercial” esta lista tem gerado inúmeras reações contra a sua divulgação, que não tem em conta aspetos sócio-económicos. De salientar as diferenças de disponibilidade de recursos financeiros para explicações, por exemplo, ou até mesmo a fome com que muitos alunos enfrentam o seu dia de aulas. Este alerta foi dado pelo ministro da Educação João Costa.