24 Janeiro, 2025

Paulo Silva: Modernização do parque escolar e dos centros de saúde são prioridade

5C861247-5CD7-41DC-A576-142EDD299D52

Com o arranque no ano letivo, seguimos as nossas entrevistas ao executivo da Câmara, desta vez com o vereador que detém a pasta da educação. Paulo Silva tem ainda a juventude, a saúde e a formação profissional. 

Paulo Silva tem 49 anos, é professor de carreira, e fala-nos sobre os seus pelouros, com destaque para a educação, por estarmos em época de regresso às aulas. 

Explicou-nos que apesar de tudo em Paredes o impacto das greves dos professores não foi sentido, no ano letivo passado. E sobre a falta de professores indica que o concelho de Paredes não tem vindo a ser afetado com este problema, mas que a nível local as autarquias não têm grande autonomia para serem parte dessa solução. 

O início deste ano letivo foi marcado pelo anúncio de requalificação de várias escolas, como tem sido a receptividade da comunidade escolar?

A comunidade escolar está naturalmente satisfeita com este anúncio, pois mais que um desejo antigo, a requalificação destas escolas, é uma necessidade inquestionável, estamos a falar da Escola E.B. 2.3/ da Sobreira e da de Paredes, da Escola Secundária Daniel Faria em Baltar e da Escola Secundária de Vilela. A boa relação de colaboração e articulação existente com as direcções de agrupamentos de escolas é visível também no envolvimento e no desenvolvimento dos projetos de requalificação.

Estas requalificações visam não só modernizar os espaços, como criar condições para que toda a comunidade escolar possa desenvolver o seu trabalho de forma eficaz e aprazível. 

Sendo vereador da educação pelo Partido Socialista, professor de carreira e estando a classe numa luta com o Governo pela recuperação dos anos de serviço, como se posiciona perante toda esta situação?

Penso que é uma luta justa, penso que o Governo tem todas as condições para alcançar um acordo com os sindicatos tradicionais. Da parte dos sindicatos existiu sempre abertura para uma recuperação faseada e penso que esse deve ser o caminho. 

A dignificação da carreira passa pela recuperação do tempo de serviço, e na classe docente, existe um consenso alargado para que essa recuperação possa ocorrer de forma faseada. 

Confio no Ministro da Educação, que tem feito um excelente trabalho nas questões curriculares, e espero que, também na gestão dos legítimos anseios da classe docente, tenha o mesmo sucesso.

Leia a reportagem completa na edição do jornal “O Progresso de Paredes”, do dia 28 de setembro de 2023, edição nº3569.