Rede de Transportes “UNIR” chega a Paredes a 1 de dezembro
UNIR é a nova forma de mobilidade que está a transformar a vida daqueles que se movem pela Área Metropolitana do Porto.
A rede UNIR é uma iniciativa dos 17 municípios da área metropolitana do Porto (AMP), que funde a operação de transporte público rodoviário de toda a AMP numa só imagem e serviço, com exceção da STCP. É uma nova rede de autocarros comprometida em garantir a qualidade de transporte público de passageiros através de uma nova forma de mobilidade, materializada numa nova frota, mais linhas, mais horários, maior cobertura, mais conforto e mais amiga do ambiente. A rede UNIR é a nova forma de mobilidade em toda a área metropolitana do Porto, que simplifica a vida dos passageiros. É uma frota mais moderna e confortável com uma imagem comum em todo o território, com maior cobertura, mais autocarros, mais horários, mais linhas e uma numeração harmonizada em todo o território. O cartão Andante é o único e exclusivo título de transporte em toda a rede.
Com 439 linhas de autocarros, a UNIR apresenta uma frota de autocarros renovada, mais veículos em circulação, tempos de espera mais curtos e uma área de cobertura alargada.
A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto entra em funcionamento no dia 1 de dezembro de 2023.
As empresas de autocarros que operam em Paredes, terão as suas linhas substituídas pela UNIR. A VALPI em comunicado afirma que “Valpi deixará de operar as linhas entre Penafiel e o Porto, bem como todas as linhas com percurso dentro dos Concelhos de Paredes e Valongo e respectivas ligações ao Porto. Continuaremos a operar a linha 61 na ligação entre Valongo. A Valpi agradece toda a confiança que depositaram em nós durante dezenas de anos”.
À VALPI juntam-se cerca de 30 operadoras de transportes tais como Caima, AV Feirense, Transdev, UT Carvalhos, Gondomarense, Pacense, Arriva, Maré, Landim, Valpi, Litoral Norte, Souto, MGC, Seluve, Espírito Santo entre outras.
A Área Metropolitana do Porto investiu mais de trezentos milhões de euros para que nos próximos sete anos, a AMP tenha esta nova rede de transportes. De recordar que o concurso público começou com um valor de 394 milhões de euros, mas irá ficar 82,4 milhões de euros mais barato.
No seguimento de valor investidos na adjudicação do lote o mais caro foi o Norte Nascente (Santo Tirso/Valongo/Paredes/Gondomar), à Alsa que custou 93,5 milhões de euros, depois em segundo lugar os lotes da zona Norte Centro (Maia/Matosinhos/Trofa), ao consórcio Barraqueiro e Resende ficou por 82,3 milhões de euros. O lote Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), à Auto Viação Feirense custou 59,8 milhões de euros, o lote Sul Nascente (Santa Maria da Feira/São João da Madeira/Arouca/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra), adjudicado à Xerbus situou-se nos 41,9 milhões de euros, e por fim o Norte Poente (Póvoa de Varzim/Vila do Conde), adjudicado ao consórcio Transdev, Auto Viação do Minho e Litoral Norte ficou por 34,1 milhões de euros.
FOTO: Município de Santo Tirso