24 Abril, 2025

Rui Silva: A esperança é o Pão dos derrotados

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a opinião de Rui Silva

Português suave, sem filtro

 

Na última quinzena, foi proferida a sentença do processo em que o nosso Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, foi acusado do suposto crime de “violação de neutralidade e imparcialidade”, devido a publicações realizadas durante a pré-campanha para as eleições autárquicas de setembro de 2021 no Facebook da Câmara Municipal. Segundo as palavras do juiz que proferiu a sentença, as publicações “eram legítimas e, mesmo considerando que estávamos num período eleitoral, não podiam deixar de ser feitas”. Assim, o resultado foi a sua completa e total absolvição da acusação mencionada.

Este desfecho não apenas valida a conduta do nosso Presidente, mas também expõe uma estratégia da oposição que, em vez de apresentar propostas concretas e um programa sólido para o futuro do Concelho, recorre apenas a ataques anónimos e manobras judiciais. Os “queixosos” enfrentaram uma verdadeira montanha-russa emocional: de um lado, a frustração e a indignação; do outro, a necessidade de encontrar uma nova esperança para enfrentar os tempos difíceis. Assim, recorreram da sentença para o Tribunal da Relação do Porto, demonstrando que a utilização dos tribunais como estratégia de oposição é um sinal de fraqueza e desconsideração pela vontade popular, levantando sérias questões sobre ética e responsabilidade política.

E, por falar em ética, gostaria de salientar a coligação judicial que esteve na base desta acusação. Se, por um lado, havia um direito fundamental de comunicar aos Paredenses as ações e iniciativas do Executivo Municipal, com o exercício do dever de transparência e informação, por outro lado, havia um verdadeiro “albergue espanhol” – todos os derrotados das eleições de 2021, desde os partidos, passando pelos candidatos da época e por aqueles que agora tentam manter seu lugar através de uma prestação incompetente, lutando para se manter à tona e procurando algum tipo de consolação para atenuar a copiosa derrota que sofreram.

A absolvição do Presidente da Câmara Municipal é um marco que deve ser celebrado por todos que acreditam na política como um espaço de diálogo e construção coletiva, refletindo a sua integridade e dedicação ao cargo. A oposição, em vez de se abrigar sob a forma de perfis anónimos e ações judiciais, deveria aprender que a política é uma ferramenta de transformação e melhoria da vida de todos os cidadãos, e não um campo de ataques pessoais e descontentamento por frustrações eleitorais. Somente assim se fortalece a democracia, com base no respeito mútuo e na aceitação das decisões judiciais, que são pilares fundamentais da nossa sociedade.